Embora eu sempre considerei válida a questão que o Programa FCS do Exército dos EUA visa endereçar -- criar uma família de veículos para infantaria motorizada que sejam possíveis de ser rapidamente deslocados para frentes de combate ao redor do globo -- é também importante considerar que colocar fichas demais neste conceito pode ser algo perigoso.
Como por exemplo este artigo reporta, com mais recursos sendo desviados de aquisições e melhorias programadas nos tanques M1A2 e no blindado de combate de infantaria M2A3, para o poço do FCS. Complicado, isto... atualmente as forças terrestes americanas estão engajadas em um combate onde blindagem está sendo muito necessária, e desviar recursos de melhorar os músculos nisto para um programa que visa justamente uma família de veículos peso-leve (em função de mobilidade extrema) acaba se tornando algo tanto perigoso a curto prazo, em não haver mais reforço nas forças atuais como elas são, como a longo prazo, com um número exagerado de brigadas baseadas apenas nos veículos do programa FCS.