Recentemente, o documentário francês A Marcha do Imperador, sobre os hábitos de uma espécie de pingüins, se tornou um documentário muito popular nos EUA devido a um boca-a-boca promovido pelas comunidades fundies, especialmente do meio-oeste e sul, por estes recantos. Acreditam que pelo que é observado no comportamento dos pingüins no filme, a fita então serviria bem para advogar "valores cristãos" como monogamia, família e até mesmo serviria para endossar a bullshit do "intelligent design", ou "criacionismo em paletó barato".
Contudo, em um artigo recente para o The Times, durante o Festival de Cinema em Londres, o diretor Luc Jacquet refutou claramente esta besteira de "leitura" do filme, afirmando que comportamento monogâmico não é realmente um comportamento típico de pingüins, e que na verdade o filme até serve bem como um argumento contra o "intelligent design", como diversos cientistas colegas de Jacquet lhe comentaram -- sendo que o próprio Luc Jacquet também é primariamente um cientista e pesquisador, e não um cineasta.