Onde a linha desenhada pelo deslize terminar, é até onde foi o movimento daquela jogada. Fora este conceito básico, praticamente todas as demais regras são bastante customizáveis: se a vitória deve ser determinada pela destruição completa dos caças e armas principais do outro lado, ou se a nave tem um ou mais "pontos fracos" a serem atingidos; se existem diferentes alcances para as diferentes armas disponíveis na nave-capital de cada lado (digamos, uma deslizada para canhões, duas ou mais para mísseis ou torpedos); se os caças em si podem disparar seus próprios mísseis ou se uma mera "colisão" com o alvo é para se considerar como o tiro; e assim por diante.
Praticamente um sem-número de cenários é possível, e alguns dos favoritos deste missivista na época eram cenários de guerra naval (bombardeiros navais Tu-26 soviéticos contra grupos de porta-aviões dos EUA no Atlântico Norte, por exemplo), entre naves da versão antiga de Battlestar Galactica, e entre naves de Star Wars, o qual usei para uma rápida reproduzida do geral de uma batalha deste tipo de joguinho.
Como podemos ver, uma desvantagem do conceito é que o tabuleiro pode ficar muito bagunçado, muito rápido, além do fato de que não dá para realmente manobrar as naves principais. Mas faz parte.
Algo que eu sempre achei muito curioso é que jamais vi referência a este jogo fora desta minha antiga escola. Algum tempo atrás, um colega de um outro fórum, nos EUA, afirmou que já jogara antes algumas variações deste jogo, o que demonstra a existência de referências a este conceito pelo menos em outros países -- mas foi só até agora. Seja como for, sempre achei extremamente improvável que tal coisa tivesse sido inventada por nós, nada menos.