15 setembro, 2005

Liberando a Torre

Nunca gostei realmente de blogs. Uma das primeiras vezes que li a respeito de weblogs e sua crescente popularidade na Internet foi por volta de 2000, no artigo da Rebecca Mead para a The New Yorker, na edição de 13 de novembro daquele ano. Embora me pareceu interessante, não fiquei particularmente impressionado, pois me pareceu basicamente a mesma coisa da “velha página pessoal” com uma mera roupagem para adquirirem pose de "lesgauzinha" somado a um "sistema de postagem para tolos". Mas desde então, a coisa se espalhou pela Internet e, de coisa underground, virou lugar comum, para disto acabar como elemento familiar da Internet. Mais uma daquelas coisas que vem e vão.

Mas seja como for, acabei concluindo que o formato até que vem a calhar para poder publicar alguns resmungos diversos e artigos de minha autoria, sem precisar me preocupar demais com nove-horas ou firulas quaisquer. O nome é inspirado na antiga revista de política e variedades O Malho, fundada no início do século 20 por Luís Bartolomeu. O website Memória Viva mantém um acervo online com reproduções da publicação original, entre outros, e vale se marcar nos favoritos, sem dúvida. Uma coisa é certa – a imprensa na época tinha inspiração divertida para batizar publicações... isto é que é um nome de respeito para um periódico, para se dizer o mínimo.